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Em 1º turno, vereadores aprovam criação do Festival da Coxinha de Curitiba

14 de abril de 2025
Em 1º turno, vereadores aprovam criação do Festival da Coxinha de Curitiba
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Curitiba terá mais um festival gastronômico oficializado no seu calendário oficial de eventos. Desta vez, o plenário da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou a criação do Festival da Coxinha, que deverá acontecer, todos os anos, no mês de maio. A iniciativa recebeu 29 votos “sim”, unanimidade no momento da votação nesta segunda-feira (14). Acatada em primeiro turno, a matéria ainda precisa passar por nova votação amanhã (15), antes da lei estar pronta para sanção prefeitoral.

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Do Posto Pellanda ao Terminal do Carmo: todo mundo tem sua coxinha preferidaAdiada por 30 sessões plenárias votação das Religiões de Matriz Africana

A proposta prevê que o festival aconteça durante três semanas, em bares e estabelecimentos gastronômicos de Curitiba, que oferecerão diferentes versões e preparos do salgado. Além disso, a programação poderá incluir competições entre bares participantes, degustações, workshops culinários e promoções especiais (005.00145.2025). A divulgação poderá ser feita por meio de parcerias entre empresas, associações e entidades colaboradoras sem fins lucrativos. 

“A coxinha é um dos alimentos, e se não for o, mais democrático que existe. Cabe em todos os bolsos, o bolso do rico, o bolso do pobre. Não há quem não goste de uma coxinha”, disse o autor do projeto, Renan Ceschin (Pode). Ainda segundo ele, ao criar o festival, Curitiba poderá não só valorizar esse salgado como parte da sua cultura gastronômica, mas também incentivar a economia local, impulsionando micro e pequenos empreendedores.

A primeira vez que o festival foi realizado, contou o vereador, foi em 2017. “O primeiro Festival da Coxinha de Curitiba foi organizado por Vinicius França. O evento ocorreu nos dias 30 de setembro e 1º de outubro na praça Nossa Senhora de Salette, no Centro Cívico. A programação incluiu uma variedade de coxinhas, desde sabores tradicionais até opções veganas e doces, além de atrações como a ‘maior coxinha do Brasil’, preparada por Dona Cida, de Rolândia”, relembrou.

Durante a pandemia, a iniciativa acabou sendo suspensa, e segundo o parlamentar este ano será retomada. “Um festival como esse atrai turistas, movimenta feiras, food trucks, padarias, bares e lanchonetes. Cada coxinha vendida é uma renda a mais para o microempreendedor, é geração de emprego, e é o emprego que dá dignidade às pessoas, é tributo que retorna ao Município”, acrescentou Ceschin.

Do Posto Pellanda ao Terminal do Carmo: todo mundo tem sua coxinha preferida

Na defesa do projeto de lei, Renan Ceschin também listou empreendimentos espalhados pela cidade que são famosos por sua coxinha: do Posto Pelanda, no bairro Fanny, à Confeitaria Moinho Holandês, no Guabirotuba. O maior produtor de coxinhas da capital paranaense é o Posto Pelanda, que conforme o autor da proposta, produz 180 mil unidades por mês, gerando mais de 160 empregos diretos. 

“Tem também a Confeitaria Jauense, fazendo cerca de 3 mil coxinhas por dia. […] A Grazi Coxinhas Especiais, que oferece mais de 15 sabores de coxinhas, lá no Cajuru. A Gi, da Confeitaria Gi Café, que está há mais de 15 anos na rua da Trindade e não tem uma pessoa da região que não conheça”, complementou ele, que citou ainda a presença em plenário de Meg Melnik, da Nash Sokal, “que deu um toque ucraniano no salgado e tem uma das coxinhas mais premiadas de Curitiba”. 

Quem fez apartes a Renan Ceschin, elogiando a medida, também fez questão de lembrar de outros lugares onde a coxinha é apreciada pela população. Jasson Goulart (Republicanos) e Delegada Tathiana Guzzella (União), por exemplo, lembraram que a coxinha do Terminal do Carmo foi eleita em 2023 a melhor entre os terminais de ônibus de Curitiba. “Sou fã da coxinha”, disse o vereador. “Ela realmente é diferenciada”, complementou a vereadora.

Toninho da Farmácia (PSD), que relatou o projeto de lei na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), afirmou que seu parecer favorável foi elaborado com “um olhar especial”, pois não é só um apreciador do salgado, mas conhece o empreendedor chamado “Veinho da Coxinha da Vila Verde”, que produz a melhor coxinha da Cidade Industrial de Curitiba (CIC). “Acredito que é um alimento que tem uma experiência cultural, que evoca memórias afetivas, sejam de festas de aniversários, de encontros de família, de tardes descontraídas com os amigos. É muito oportuno a gente celebrar essa iguaria tão amada e reconhecê-la como parte da nossa gastronomia”, analisou Andressa Bianchessi (União). 

Apoiador dos eventos gastronômicos da cidade, como o Festival Comida de Buteco, Sidnei Toaldo (PRD) ressaltou que a CMC tem que reforçar seu compromisso com o empreendedorismo, e estar “ao lado daquele que gera renda, gera emprego”. E como presidente da Frente Parlamentar da Gastronomia e do Turismo, Rafaela Lupion (PSD) destacou que a coxinha é “motivo de muito orgulho” para muitos empreendedores, muitas mulheres confeiteiras/salgadeiras. “É uma ação que a frente vai fomentar e incentivar”, concluiu. 

Também participaram do debate os vereadores Eder Borges (PL) e Serginho do Posto (PSD). Antes de estar pronta para sanção do prefeito Eduardo Pimentel, a matéria ainda precisa passar pela votação em segundo turno, amanhã. Se confirmada sua aprovação e a lei sancionada, esta entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial de Curitiba.

Adiada por 30 sessões plenárias votação das Religiões de Matriz Africana

Pela terceira vez consecutiva, a proposta de lei que declara as Religiões de Matriz Africana como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade não foi votada em plenário. Na semana passada, o texto não foi votado devido à ausência da autora, Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), do plenário. Nos anexos ao projeto ela elenca uma série de estudos sobre a história da população negra em Curitiba, para demonstrar a trajetória dessas contribuições para a formação da cidade. Os primeiros registros são do século 18 (005.00221.2023). Hoje, a vereadora pediu o adiamento da discussão por 30 sessões ordinárias, para que a redação do texto seja aprimorada. Com isto, o texto só retorna à pauta na segunda quinzena de junho.

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