Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Accept
Informe Curitiba
Facebook Like
Twitter Follow
Instagram Follow
Informe CuritibaInforme Curitiba
Pesquisar
  • Principal
Follow US
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Câmara

Câmara de Curitiba arquiva queixa de transfobia contra vereador Eder Borges

16 de maio de 2025
Compartilhar

Ao finalizar a análise da sindicância 7/2025, a Corregedoria da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) recomendou o arquivamento desta representação contra o vereador Eder Borges (PL), por ausência de indícios de infração ético-disciplinar. O parecer, assinado pelo corregedor Sidnei Toaldo (Patriota), concluiu que “a conduta do representado causa controvérsia, porém atuou dentro dos princípios que orientam a atividade parlamentar, sem exceder as prerrogativas do cargo”. A decisão da Corregedoria foi anexada ao processo administrativo 370/2025 no dia 15 de maio.

A sindicância foi instaurada a partir de denúncia da vereadora Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), que acusou Eder Borges de transfobia ao questionar publicamente a inclusão de mulheres trans e travestis em material do Plano Municipal de Políticas para as Mulheres. O vereador gravou vídeo recolhendo cartilhas da Prefeitura e afirmou: “desculpa, mas não é porque você quer ser mulher que você vai ser mulher e tirar a vaga da mulher”. A representação solicitava a cassação do mandato ou, alternativamente, a censura pública.

Ao justificar o arquivamento, Toaldo ressaltou que a manifestação de Eder Borges está protegida pela imunidade parlamentar prevista na Constituição Federal. “O vereador, no exercício legítimo do seu mandato, tem o direito de questionar políticas públicas, propor alterações e expressar sua discordância sobre temas que considera controversos”, afirmou o corregedor, destacando que o conteúdo do vídeo tem relação direta com o exercício da função legislativa.

Para embasar a decisão, a Corregedoria cita manifestação do ministro Roberto Barroso, no Supremo Tribunal Federal, durante o julgamento do RE 443953, em 2017, onde o magistrado diz que mesmo “declarações consideradas indesejáveis”, se proferidas no âmbito da discussão política e respeitados os limites constitucionais, não são passíveis de punição disciplinar. “A posição do vereador reflete a ideologia e os valores que seus eleitores conheciam ao escolhê-lo para representá-los. O mandato parlamentar é um espaço de debate democrático, no qual divergências de pensamento devem ser respeitadas, e não punidas”, completou Toaldo.

Leia também

Agenda da Câmara de Curitiba tem audiência sobre salários da Guarda Municipal

Dia das Cidades Inteligentes será votado na próxima quarta-feira

Confira tudo sobre o orçamento de Curitiba para 2026: metas, valores e prazos

Consulta da LDO 2026 vai até 1º de junho; população pode escolher entre 11 áreas

Edição 2025 do Prêmio Papa João Paulo II é entregue na Câmara

Assuntos Câmara
Compartilhar este artigo
Facebook Twitter Email Copy Link Print
Painel Informe Manaus de Satisfação: Gostou da matéria?
Love0
Angry0
Wink0
Happy0
Dead0

Você pode gostar também

Agenda da Câmara de Curitiba tem audiência sobre salários da Guarda Municipal

16 de maio de 2025

Dia das Cidades Inteligentes será votado na próxima quarta-feira

16 de maio de 2025

Confira tudo sobre o orçamento de Curitiba para 2026: metas, valores e prazos

16 de maio de 2025

Consulta da LDO 2026 vai até 1º de junho; população pode escolher entre 11 áreas

16 de maio de 2025

Edição 2025 do Prêmio Papa João Paulo II é entregue na Câmara

16 de maio de 2025
Notícias LDO 2026
Câmara

Notícias LDO 2026

16 de maio de 2025
Informe CuritibaInforme Curitiba