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Boletim da Secretaria da Agricultura analisa cenário dos preços dos produtores de grãos

7 de março de 2025
Boletim da Secretaria da Agricultura analisa cenário dos preços dos produtores de grãos
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Com o andamento da safra de verão 2024/25, o cenário de preços começa a se desenhar. Os produtores de grãos podem ter ganhos em decorrência da valorização das commodities. Os que se dedicam às proteínas animais também vislumbram um bom cenário, ainda que o custo de produção possa ter aumento. Para os consumidores, a principal promessa de redução nos preços vem do feijão e algumas olerícolas.

As diversas movimentações esperadas para os preços da produção paranaense são analisadas no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 28 de fevereiro a 6 de março. O documento é preparado pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

SOJA E MILHO – Principais produtos da safra de verão, esses grãos têm grandes possibilidades de garantir mais renda ao produtor. No caso da soja, fevereiro fechou em R$ 119,44 a saca de 60 quilos para o mercado interno. O valor é 15% superior aos R$ 103,85 do mesmo mês de 2024.

Para o milho, o cenário é ainda mais favorável. A saca foi cotada a R$ 63,51 no último mês no mercado doméstico. O valor ultrapassa em 31% os R$ 48,44 de fevereiro do ano passado. No mercado internacional, em razão da desvalorização do real frente ao dólar, o preço da soja caiu, enquanto o do milho permanece estável.

SUÍNOS – O preço médio pago ao produtor pelo suíno vivo em 2024 foi de R$ 6,47, um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior, o que equivale a R$ 0,21 a mais por quilo. Em dezembro o preço alcançou R$ 7,28, o maior valor nominal desde o início da série histórica, em 1995.

“A valorização do suíno vivo em 2024 proporcionou um alívio aos produtores paranaenses, contribuindo para a recuperação do setor após os momentos desafiadores vivenciados nos anos anteriores”, afirmou a veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz.

No entanto, em janeiro de 2025 o preço pago ao produtor registrou queda de 5%, ou R$ 0,52 a menos em relação a dezembro de 2024. Além disso, o custo de produção teve acréscimo de R$ 0,17 (2,8%). Já no mês passado o suinocultor recebeu em média R$ 6,98 por quilo, um incremento de R$ 0,22 sobre o preço de janeiro.

BOVINOS – O produtor de leite do Paraná recebeu 22,6% a mais por litro, em média, durante fevereiro de 2025, comparado com o mesmo mês em 2024. Foram R$ 2,74 por litro contra R$ 2,23. Na relação de troca com o milho, há estabilidade. O produtor precisa de 26,6 litros de leite para comprar uma saca de 60 quilos do cereal. No ano passado precisava de 26,9 litros.

OVOS – A caixa de ovos tipo grande com 30 dúzias foi cotada a R$ 179,15 em fevereiro deste ano. No mês passado a mesma caixa saía por R$ 139,92, enquanto há um ano custava R$ 150,26. No varejo, o aumento foi de 25,1% entre janeiro (R$ 9,25 a dúzia) e fevereiro, com R$ 11,57 a dúzia.

FEIJÃO – Para o consumidor também houve aumento expressivo no preço das proteínas animais. As carnes mais consumidas, de acordo com levantamento do Deral, tiveram altas entre 10% e 30%, acompanhando o leite e os ovos, que também subiram o preço.

“Diante desse cenário, as opções para driblar a inflação tornam-se limitadas, porém o feijão, uma proteína acessível, surge como alternativa promissora”, diz o agrônomo Carlos Hugo Godinho. O Paraná é o maior produtor do grão e vem de uma boa colheita na primeira safra, enquanto planta em boas condições a segunda e principal safra.

O quilo do feijão-carioca baixou 7% entre janeiro e fevereiro, passando em média de R$ 7,20 para R$ 6,73, acumulando redução de 18% em relação a fevereiro de 2024, quando custava R$ 8,23. O feijão-preto, principal variedade produzida no Paraná, apresentou queda mais expressiva. Em fevereiro do ano passado custava R$ 8,93, foi para R$ 7,26 em janeiro deste ano e agora baixou para R$ 6,57 (26% a menos em 12 meses).

OLERICULTURA – Em fevereiro o produtor recebeu R$ 31,66 pelo saco de 25 quilos da batata lisa, valor 15,9% superior ao mês anterior, que ficou em R$ 27,33. Mas com redução de 68,5% em relação a fevereiro do ano passado, quando estava em R$ 100,64. No varejo o produto custou R$ 3,42 o quilo, 19,3% a mais que os R$ 2,89 de janeiro, e 58,7% menos que os R$ 8,27 pagos há 12 meses.

O produtor de cebola paranaense recebeu R$ 22,32 pela saca de 20 quilos em fevereiro, contra R$ 20,32 em janeiro (9,9% a mais). No mesmo período do ano passado a saca custava R$ 55,63, quase 60% a mais. No varejo a cebola foi vendida a R$ 3,19 em média em fevereiro, praticamente o mesmo preço do mês anterior, mas 47,8% abaixo dos R$ 6,12 de fevereiro de 2024.

O produtor de tomate do Paraná recebeu R$ 63,67 pela caixa de 23 quilos no mês passado, um aumento de 38,6% sobre os R$ 45,95 de janeiro. Comparando-se com fevereiro do ano passado o preço ficou 30,1% mais baixo. Naquele período ele recebia R$ 91,11 pela caixa.

Nos supermercados a média paranaense para o tomate foi de R$ 6,13 o quilo em fevereiro, 10,1% superior aos R$ 5,56 de janeiro e 14,4% inferior ao mesmo mês de 2024, quando era comercializado a R$ 7,16 o quilo.

“Sob a influência de sucessivas intempéries climáticas na safra 2023/24, afetando a oferta com a redução das safras, os preços se elevaram, tendo declinados significativamente neste momento, pois na atual estação os produtos analisados estão com uma grande disponibilidade, beneficiando o consumidor final, porém comprometendo a renda no campo”, analisou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade.

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