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Das ações climáticas aos licenciamentos: mulheres comandam eixos ambientais no Paraná

8 de março de 2025
Das ações climáticas aos licenciamentos: mulheres comandam eixos ambientais no Paraná
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Dois dos mais importantes temas que norteiam a política ambiental do Paraná têm mulheres na liderança. A bióloga com mestrado em biotecnologia Walquíria Biscaia é quem coordena o setor de Ação Climática e Relações Internacionais da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Já pelas mãos de Zilda Romanovski, engenheira florestal com doutorado em andamento, passam bilhões de reais em investimentos em rodovias, duplicações, terceiras faixas e obras de infraestrutura. É ela a responsável pelo grupo montado dentro do Instituto Água e Terra (IAT) para avaliar e licenciar as obras estruturantes em construção no Estado.

As duas têm histórias inspiradoras em meio a um time de mais de 250 servidoras, e ajudam a celebrar o Dia Internacional da Mulher, neste sábado, 8 de março. “É preciso enaltecer a busca pela igualdade de gênero, seja na gestão pública ou na vida pessoal como um todo. Temos mulheres em cargos de técnicos e de liderança com desempenhos fantásticos. Buscamos, sempre, uma gestão pautada na diversidade, com inclusão e respeito”, destaca o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

BIÓLOGA DO CLIMA – Walquíria Biscaia, bióloga com mestrado em biotecnologia, é coordenadora de Ação Climática e Relações Internacionais na Diretoria de Políticas Ambientais (Dipam) da Sedest. Começou a andança ambiental, mesmo que de maneira tímida, em 2013, quando ainda estava na faculdade. Agarrou gosto e nunca mais parou. Se graduou em 2015 e, por anos, desenvolveu estudos em busca de soluções para o tratamento de emissões atmosféricas, gatilho para a iniciação científica e tecnológica na área de recuperação de ambientes contaminados por petróleo.

“Foi assim que eu realmente me identifiquei e comecei a trabalhar com o meio ambiente”, conta. “Descobri uma paixão por esse trabalho. Além de identificar um problema, aprendi a agir ativamente, dentro de um órgão público, para solucioná-lo e proporcionar assim uma melhor qualidade de vida para a população”.

Entrou para o Governo do Estado em 2020, como bolsista do IAT. “Foi um momento de mudança. Descobri uma paixão pelo trabalho público, de poder ajudar, colaborar”, diz.

Assumiu a coordenação de Ação Climática da Sedest em 2024, com a missão de ajudar a controlar um dos problemas contemporâneos mais efetivos: a transformação do clima. Os principais eixos do trabalho são o Plano de Ação Climática do Paraná, o Selo Clima e o Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas, além de parcerias nacionais e internacionais que buscam mitigar os efeitos das mudanças.

“Nosso objetivo é implementar políticas públicas e desenvolvê-las, identificar problemas e agir na resolução. E, posso dizer, estou feliz com os resultados que o Paraná vem alcançando”, afirma ela, em referência aos seguidos títulos alcançados de Estado mais sustentável para o País. “Um orgulho, sem dúvida”.

ENGENHEIRA FLORESTAL DE ESTRADAS – Zilda Romanovski tornou-se engenharia florestal em 1997, e defendeu seu mestrado, na área de hidrologia florestal, em 2001. Trabalhou por vários anos com experimentos em celulose, até que, em 2008, se deu o casamento com o licenciamento ambiental.

Um caminho semelhante ao de Walquíria. Primeiro, bolsista. Depois, coordenadora de Licenciamento de Empreendimentos Viários, posto que alcançou em 2024. “Com o tempo, comecei a me identificar com o serviço público. É essencial estar ali para dar ouvidos à sociedade, se preparar tecnicamente para entender demandas e transformá-las em soluções”, diz.

Pelo setor de Zilda passam obras estruturantes que estão transformando o Paraná em hub logístico da América Latina. Ela cita o contorno rodoviário de cidades importantes como Arapongas, Jandaia do Sul e Ponta Grossa; a duplicação de rodovias como a BR-277 ou a PR-445, e a construção de viadutos, pontes, trincheiras e terceiras faixas, modais que além do impacto no transporte de cargas, impactarão diretamente na segurança viária dos usuários.

Mas, destaca ela, sem o aval do time,  projeto nenhum sai do papel. “E, para sair, precisa cumprir com todas as obrigações ambientais. Somos técnicos e rigorosos”, afirma.

“Isso me causa um encantamento, porque vemos que a política do papel e do discurso passam para a vida real, na prática, beneficiando quem mais precisa”, ressalta Zilda. “É tudo muito compensador. É como um sonho de criança, que tem aquele anseio de fazer o bem. Quando você trabalha no Estado, percebe que é possível realizar esse sonho”.

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