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Amazonas

Dia da Água: pesquisas apoiadas pelo Governo do Amazonas analisam qualidade da água e de ambientes aquáticos

22 de março de 2024
Dia da Água: pesquisas apoiadas pelo Governo do Amazonas analisam qualidade da água e de ambientes aquáticos
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Os estudos amparados pela Fapeam contribuem para o entendimento sobre a qualidade da água e seu impacto na vida de animais aquáticos

Foto: Nathalie Brasil e Lidia Aguiar da Silva / Fapeam

Item imprescindível para a vida, a boa qualidade da água é essencial para a saúde pública e para a prevenção da propagação de doenças. No Dia Mundial da Água, celebrado nesta sexta-feira (22/03), o Governo do Amazonas apresenta estudos desenvolvidos por cientistas do estado, fomentados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que tem analisado os parâmetros da qualidade da água e a saúde de peixes e tartarugas em ambientes aquáticos da Amazônia.

Um dos estudos é desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) que avalia qualidade da água das bacias do Tarumã Mirim, Tarumã-Açu, São Raimundo, Educandos e Puraquequara em expedição científica na embarcação de pesquisa “Roberto dos Santos Vieira”, e nos laboratórios da Escola Superior de Tecnologia (EST-UEA).

A pesquisa, amparada pela Fapeam no âmbito do Programa de Apoio à Consolidação das Instituições Estaduais de Ensino e/ou Pesquisa (Pró-Estado), busca fornecer informações robustas para o adequado monitoramento da qualidade de águas das bacias que circundam a cidade de Manaus, para auxiliar de forma decisiva na tomada de decisão de gestores públicos quanto às ações necessárias para garantir sua conservação.

Foto: Nathalie Brasil e Lidia Aguiar da Silva / Fapeam

Sob a coordenação do doutor em Físico-Química, Sergio Duvoisin Junior, da UEA, o grupo ‘Química Aplicada à Tecnologia-GP QAT’ utiliza 138 parâmetros de qualidade, com base no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), para realização das análises em cada bacia monitorada, entre os quais pH, condutividade elétrica, temperatura, oxigênio dissolvido, nitrogênio, metais, coliformes totais e termo tolerantes.

“Os principais resultados obtidos nestes anos de monitoramento são, resumidamente, a determinação detalhada da degradação grande nas bacias do São Raimundo e Educandos, e dos primeiros sinais de degradação que a Bacia do Tarumã-Açu está nos contando através dos dados gerados no monitoramento. Além disso, podemos constatar que a do Tarumã Mirim e do Puraquequara são bacias muito sadias”, observou Sérgio Duvoisin.

Recentemente, foi lançada a 4ª Expedição de Monitoramento da Qualidade de Águas Brutas do Rio Negro, chamada ‘OXIOUUWI 2′. A iniciativa, liderada também pelo pesquisador Sérgio Duvoisin Junior, visa aprofundar o entendimento sobre a qualidade das águas do Rio Negro, utilizando mais de 140 parâmetros de monitoramento. O projeto busca estabelecer um padrão de monitoramento regular em locais georreferenciados ao longo do tempo para compreender melhor a dinâmica hídrica da região.

Ambientes Aquáticos

Foto: Nathalie Brasil e Lidia Aguiar da Silva / Fapeam

Outro projeto apoiado pela Fapeam analisa os ambientes aquáticos, especificamente, a saúde de peixes e tartarugas na Amazônia, a pesquisa realizou um biomonitoramento para avaliar o efeito da ação do homem em três igarapés urbanos da cidade de Manaus e em Unidades de Conservação. Fomentada pelo Programa Universal Amazonas, edital n° 006/2019, o estudo foi desenvolvido pela doutora em Ecotoxicologia, Fabíola Domingos Moreira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

“Trabalhamos em três vertentes. A avaliação da saúde de tartarugas em unidades de conservação, a avaliação da saúde de peixes expostos a água de igarapés urbanos de Manaus e a avaliação das concentrações de alguns metais em peixes coletados dentro e fora de unidades de conservação da Amazônia”, explicou.

Entre as espécies analisadas estão o tracajá e peixes, como bodó, aracu e peixe-cachorro. Além disso, foi selecionada uma espécie representativa dos ambientes de Igarapé, o acará. A pesquisa indicou ainda os impactos negativos da poluição urbana sobre esse tipo de peixes.

“Observamos respostas bioquímicas, genotóxicas e teciduais muito mais intensas nos peixes expostos aos igarapés urbanos do que nos peixes do igarapé íntegro, indicando alterações na qualidade de vida desses animais”, destacou a cientista.

Foto: Nathalie Brasil e Lidia Aguiar da Silva / Fapeam

As pesquisas foram realizadas nos igarapés localizados no Conjunto Nova República; na Universidade Federal do Amazonas (Ufam); no Inpa Campus III; Lago Catalão em Manaus; na Reserva Biológica do Abufari (REBIO-AB), em Tapauá (distante a 449 quilômetros da capital); e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piagaçu-Purus (RDS-PP), que abrange os municípios de Anori e Beruri (respectivamente, a 195 e 173 quilômetros de Manaus), e de Tapauá.

Ao identificar que os tracajás examinados na RDS Piagaçu-Purus estão em boas condições de saúde, a pesquisadora avalia que isso é resultado da qualidade da água. O estudo detectou que, de acordo com a legislação vigente (Anvisa, Portaria nº 685, 1998), a maioria dos metais (cromo, níquel, cobre, zinco e ferro) verificados nas espécies de peixes coletadas na RDS Piagaçu-Purus e Lago Catalão estão dentro dos limites apropriados para consumo humano.

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Assuntos Agência Amazonas, Governo do Amazonas, Governo Wilson Lima, SECOM
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