O Hospital Dr. Eulalino Ignácio de Andrade, conhecido como Hospital Zona Sul de Londrina (HZS), ampliou sua capacidade assistencial se consolidado como referência em diversas especialidades. Entre 2023 e 2024, a unidade praticamente dobrou o número de cirurgias eletivas, passando de 5.533 para 10.506 procedimentos, um crescimento de quase 90%.
Outra importante frente de atuação é a parceria com o Centro de Apoio e Reabilitação dos Portadores de Fissura Lábio Palatal de Londrina (Cefil). O acompanhamento ambulatorial dos pacientes, incluindo terapias de reabilitação com fonoaudióloga, psicóloga e odontólogo, é feito nas dependências do Cefil. Já as cirurgias corretivas são no Hospital Zona Sul, com encaminhamentos semanais e realização dos procedimentos por equipes especializadas da própria unidade, garantindo um atendimento integral e de qualidade aos usuários do SUS.
Desde 2021, o HZS integra a rede da Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Funeas) e atende pacientes referenciados de 21 municípios da Macrorregião Norte, alcançando cerca de 963 mil habitantes. A unidade é vinculada à 17ª Regional de Saúde e atua em quatro linhas prioritárias definidas pela Secretaria da Saúde: Cirurgias Eletivas, Saúde Mental, Saúde do Idoso com cuidados paliativos e Pediatria Secundária.
Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, os avanços são reflexo direto dos investimentos do Governo do Estado. “Estamos fortalecendo os hospitais próprios com foco na regionalização da saúde. O Hospital Zona Sul é um exemplo claro disso, pois aumentou sua capacidade cirúrgica, investiu em estrutura e recursos humanos e hoje é um pilar para a assistência hospitalar na Região Norte do Paraná”, afirmou.
A clínica de saúde mental da unidade oferece atendimento de média complexidade, internações psiquiátricas e suporte multiprofissional. Inserida na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), a equipe atua de forma articulada com a rede municipal, fortalecendo o cuidado integral. O hospital também mantém um programa estruturado de cuidados paliativos, voltado ao acolhimento humanizado de pacientes com doenças crônicas em estágio avançado e suas famílias.
INVESTIMENTOS – Entre 2023 e 2024, foram investidos mais de R$ 2,6 milhões em equipamentos e quase R$ 855 mil em reformas estruturais. Entre os principais itens adquiridos estão uma torre de vídeo para cirurgias, aparelho de anestesia, autoclave, monitores, eletrocardiógrafos, foco cirúrgico de LED e mobiliário hospitalar. As melhorias físicas incluíram adequações no pronto-socorro, ambulatório e acessibilidade da unidade.
Com esses avanços, o centro cirúrgico passou a operar com quatro salas em funcionamento diário e uma quinta sala ativada conforme a demanda, inclusive aos domingos. Atualmente, a unidade realiza mais de 900 cirurgias por mês, das quais cerca de 100 são procedimentos vasculares de emergência.
O diretor-presidente da Funeas, Geraldo Biesek, ressalta que os resultados são fruto de uma gestão comprometida e eficiente. “Com investimentos contínuos, equipe dedicada e serviços de excelência, o Hospital Zona Sul reforça seu papel estratégico dentro da rede estadual. Os avanços estruturais e o aumento nos atendimentos demonstram o compromisso do Governo do Paraná em oferecer saúde pública de qualidade, com acolhimento e resolutividade cada vez mais próximos da população”, afirmou.
NÚMEROS – Entre 2023 e 2024, além do crescimento expressivo nos procedimentos cirúrgicos, a unidade também ampliou outros serviços: os internamentos subiram de 8.740 para 10.216; as consultas ambulatoriais passaram de 20.012 para 28.179; os exames laboratoriais, de 149.496 para 160.760. Exames de imagem também cresceram: de 13.512 para 18.499 raios-X e de 3.206 para 4.874 tomografias.
QUALIFICAÇÃO – A unidade mantém programa de residência em Clínica Médica e Pediatria, aprovado pela Comissão Nacional de Residência Médica, com seleção via Exame Nacional de Residência (Enare). A formação de novos profissionais é fortalecida por uma parceria com a PUCPR Câmpus Londrina, que amplia o campo de prática dos estudantes e contribui para a qualificação do atendimento prestado pelo hospital.
A capacitação das equipes também é prioridade. Somente em 2023, mais de 4.900 participações foram registradas em treinamentos técnicos e assistenciais, com temas que vão desde o manejo clínico de doenças até o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs).