A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) não terá a votação de projetos de lei na sessão desta quarta-feira (14). Por requerimento da Comissão Executiva, os espaços da ordem do dia, do grande expediente e das explicações pessoais foram reservados à apresentação das ações da Prefeitura no Maio Amarelo, movimento internacional de conscientização sobre a segurança no trânsito. Em 2025, o mote da campanha é “Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana”.
A apresentação será feita pelo superintendente de Trânsito da Secretaria Municipal da Defesa Social e Trânsito (SMDT), o ex-vereador Bruno Pessuti, e pela diretora da Escola Pública de Trânsito, Melissa Puertas. O convite partiu da Comissão Executiva, formada pelo presidente da Casa, Tico Kuzma (PSD); o primeiro-secretário, Bruno Rossi (Agir); e a segunda-secretária, Indiara Barbosa (Novo).
“A presente ação visa promover a divulgação sobre o Maio Amarelo, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a necessidade de reduzir acidentes e mortes nas vias do Brasil, promovendo parcerias entre o poder público, iniciativa privada e sociedade civil”, justifica o requerimento, aprovado na sessão desta segunda (12), para reservar parte da sessão à fala dos convidados (054.00006.2025).
Tribuna Livre reforça o debate sobre o Maio Laranja
Além da apresentação das ações voltadas à segurança no trânsito, outra campanha estará em pauta na Câmara de Vereadores, na manhã desta quarta. Logo após o pequeno expediente, a Tribuna Livre, espaço democrático de debates do Legislativo, será alusiva ao Maio Laranja, movimento nacional que busca prevenir e combater a violência sexual contra crianças e adolescentes.
Por proposição da vereadora Sargento Tânia Guerreiro (Pode), a convidada da Tribuna Livre é a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo do Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), Silvia Xavier. O tema do debate é “A importância das discussões sobre o combate sexual e outras violências contra crianças e adolescentes”.
A justificativa do requerimento da Tribuna Livre cita que a discussão do tema “até hoje é um tabu dentro das casas e ambientes de trabalho”. “Falar sobre abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é falar de prevenção, repressão e atendimento da vítima, provocando interação entre o poder público e a sociedade civil, bem como mobilizando e sensibilizando a sociedade em geral sobre o tema”, complementa a proposição (076.00011.2025).